Parte 3 e final

Na casa de Misaki seu pai está arrumando uns quadros quando ele entrou correndo e largou a mochila em cima do sofá.

Sr. Misaki: Você demorou, meu filho!
Misaki: Desculpa, pai. Mas eu vou ter que sair de novo.
Sr. Misaki: Onde você vai?
Misaki: (saindo pela porta) Eu já volto!
Sr. Misaki: Taro! (olha para a porta) Já foi! Está escurecendo, espero que volte logo.

Do lado de fora Hiei esperava de braços cruzados encostado no muro, quando Misaki voltou Hiei desencostou do muro.

Misaki: Pronto, podemos ir agora.
Hiei: Vamos então.

Os dois começam a andar.

Misaki: Hiei, por que você não entrou comigo? Eu apresentaria você a meu pai.
Hiei: Foi melhor assim.
Misaki: Por que?
Hiei: Meu jeito é assim.
Misaki: Você tem vergonha?
Hiei: Não é bem isso.

 
Kuwabara chega à casa de Yusuke fazendo o maior estardalhaço.

Kuwabara: Urameshi, eu preciso te falar uma coisa!
Yusuke: Que que foi, pastel? Fala logo e para de gritar no meu ouvido!
Kuwabara: Eu vi o Hiei andando com um ser humano!
Yusuke: (rindo escancaradamente) Ah, é isso?! Grande coisa, isso eu também já vi.
Kuwabara: Se liga, ô Urameshi! Boa coisa ele não deve estar pretendendo! O humano que estava andando com ele é apenas um garoto!
Yusuke: (sério) Além disso ele anda muito estranho ultimamente.
Kuwabara: (sem entender) Mas ele sempre foi estranho.
Yusuke: Tá certo então! Vamos falar com o Kurama, ele é o único que consegue lhe dar com o Hiei.

Os dois ficam sérios e com ar de preocupação.

Hiei e Misaki continuam andando, Misaki para perto de um muro de pedra e senta nele, Hiei também para. Já está quase escuro.

Misaki: Você anda muito depressa.
Hiei: Desculpe, nem todo mundo consegue me acompanhar. (também senta no muro)

ficam um tempo sentados ali, não se encaram.

Misaki: (pensando) Ele é diferente de todos que eu conheci até hoje.
Hiei: No que está pensando?
Misaki: (sorrindo) Nada importante.
Hiei: (se aproximando) Você é meu oposto. (se aproxima mais)
Misaki: (se afastando) Er... Vamos continuar andando? Não quero voltar muito tarde para casa.
Hiei: (com aquele sorriso sem vergonha) Está certo.

Eles se levantam e continuam a andar se embrenhando cada vez mais no mato.

Misaki: Pra onde está me levando?
Hiei: Pra um lugar muito legal.

Chegaram num lugar onde havia uma cabana bastante velha. Já estava escuro. Misaki se empolgou e abriu a porta.

Misaki: O que será que tem lá dentro?

Misaki entra, Hiei sorri maliciosamente. Dentro da cabana não tinha grande coisa, só uma mesa e uma cama caindo aos pedaços, o colchão de palha estava todo furado. Misaki fica olhando à volta e Hiei entra.

Hiei: (acendendo uma lamparina a óleo que estava no local com chamas que saíram da própria mão) Aqui não tem muita coisa, mas pode servir para a gente fazer uma coisa bem divertida.
Misaki: (não viu com o que Hiei acendeu a lamparina) O que?
Hiei: (se aproximando) Eu vou te mostrar.

Hiei começa a tirar a camisa de Misaki, que transpira mas deixa.

Misaki: Tem que tirar a camisa?
Hiei: (tirando sua camisa) Tem que tirar a roupa.

Misaki fica um pouco assustado, Hiei abre a calça de Misaki, coloca a mão dentro e começa a acariciar.

Misaki: (ofegante) O que ‘cê tá fazendo?
Hiei: (abaixando a calça de Misaki) Tenha calma.

Hiei faz Misaki sentar na cama e lhe tira os sapatos e a calça.

Misaki: (assustado) Para com isso!
Hiei: (tirando o que faltava, menos a faixa da cabeça) Agora não.
Misaki: (com cara de quem não está acreditando) Quantos anos você tem?
Hiei: (chegando perto) Isso é irrelevante. (fica olhando para Misaki) Deite-se.
Misaki: (arregalando os olhos) O que?!
Hiei: Faça isso!

Misaki se deita e vira a cabeça olhando para o lado, Hiei se ajoelha na cama tendo Misaki, que não o encarava entre as pernas.

Hiei: Olha para mim.

Misaki obedece, Hiei deita sobre ele e o beija. Misaki transpira bastante enquanto Hiei lhe beija o corpo inteiro. Depois Hiei se deita do lado dele.

Hiei: Você não parece estar gostando.
Misaki: Eu não sei...
Hiei: (apoiando-se no cotovelo) Deite de bruços.
Misaki: (com medo) Pra que?
Hiei: Você vai ver.

Misaki se deita de bruços, Hiei abre as pernas dele e começa a... (hi, hi, hi) introduzir o... no... de Misaki (ai, eu disse!).

Misaki: (gemendo) Tá doendo!
Hiei: Fica calmo que para de doer.

Eles continuam naquilo por um tempo, Misaki gemia de dor.

Misaki: (gemendo) Pára! Tá machucando!
Hiei: Cale-se!

Misaki olha para trás, vê a faixa de Hiei se desintegrar e o terceiro olho abrir.

Misaki: (chorando apavorado) O que é isso? (grita) Eu quero sair daqui!
Hiei: Não vai sair agora!

A pele de Hiei começa a ficar esverdeada, olhos começam a se abrir pelo seu corpo, Misaki fica cada vez mais apavorado.

Misaki: Você não é humano!
Hiei: (rindo) Não mesmo!
Misaki: (pensando) Tsubasa-kun, o que eu faço?

Tomada da casa de Tsubasa, ele está estudando, pára tudo, vai até a janela e fica olhando.

Tsubasa: (pensando) Misaki-kun?

A dor e o medo eram tão grandes que Misaki fica com aquela cara de quem está em transe e para de gritar. No final da coisa Hiei geme bastante, começa a voltar ao normal, os olhos se fecham. Ele se levanta, Misaki continua deitado e chorando. Hiei fica em pé olhando com cara de "eu não acredito que fiz isso".

Do lado de fora da cabana Kurama está encostado na parede perto da porta, Hiei sai (vestido) e não percebe Kurama.

Kurama: Como pôde?
Hiei: (arregalando os olhos) O que?
Kurama: (se aproximando) Ele é apenas um menino. Como pôde violentar um menino?
Hiei: (com raiva) Eu não sei o que deu em mim, tá legal?
Kurama: Isso não é desculpa! (coloca a mão no ombro de Hiei) Se você queria algo assim poderia ter falado comigo.
Hiei: (tirando a mão de Kurama do ombro) Droga! (desaparece velozmente)
Kurama: Você não pode continuar fugindo dos problemas.

Kurama entra na cabana e vê Misaki deitado ainda chorando, ele se vira e olha para Kurama assustado.

Kurama: Não tenha medo, eu não vou te fazer mal.
Misaki: Quem é você?
Kurama: Um amigo. Se veste, eu te acompanho até em casa.

Misaki se veste e os dois saem da cabana.

Misaki: Não precisa ir comigo, não. Tá tudo bem.
Kurama: Tem certeza?
Misaki: Tenho.

Misaki vai embora, Kurama fica parado olhando. Misaki sai do mato, anda até perto de sua casa e pára numa cabine telefônica, telefona para Tsubasa.

Tsubasa: Alô?
Misaki: Alô, Tsubasa-kun.
Tsubasa: É você, Misaki-kun?
Misaki: Sim. Eu queria muito falar com você.
Tsubasa: Pode falar.
Misaki: Não pelo telefone.
Tsubasa: Posso então passar na sua casa amanhã de manhã?
Misaki: Tudo bem.

Os dois desligam, Misaki sai com uma cara triste da cabine, vai para casa.

De manhã Misaki estava sozinho na sala. Tsubasa bate à porta.

Tsubasa: (sorrindo) Cheguei! Cadê seu pai?
Misaki: (com cara triste) Saiu para pintar, vai ficar o dia todo fora.
Tsubasa: Você parece tão desanimado.
Misaki: Eu? Não!
Tsubasa: Tá certo! O que você queria falar comigo?
Misaki: (abraçando Tsubasa) Não era bem falar, eu só queria vê-lo.
Tsubasa: Misaki-kun?

Os dois se olham fixamente, acabam se beijando.

Misaki: Eu gosto de você, Tsubasa-kun.
Tsubasa: Também gosto de você.
Misaki: Vamos para meu quarto para conversar?
Tsubasa: Vamos.

No quarto os dois se senta na cama, Misaki passa a mão no cabelo de Tsubasa.

Tsubasa: Você realmente está parecendo triste. Posso fazer alguma coisa para te alegrar?
Misaki: (levantando) Sim.

Tsubasa também se levanta. Misaki tira a roupa, Tsubasa fica olhando assustado mas acaba fazendo o mesmo.

Tsubasa: O que nós vamos fazer?
Misaki: (abraçando Tsubasa) Eu não sei.

Um tempo de pausa, os dois abraçados.

Tsubasa: Eu já sei.

Misaki fica parado enquanto Tsubasa se põe de quatro em cima da cama.

Tsubasa: Vem, Misaki.
Misaki: Eu não sei se devemos...
Tsubasa: Pode vir.

Misaki ajoelha em cima da cama, beija o bumbum de Tsubasa  que parece gostar muito. Misaki então resolve passar para os finalmentes.

Misaki: (começando) Se doer me avisa.
Tsubasa: Pode deixar.

Os dois ficam um tempo numa boa.

Tsubasa: (gemidos)
Misaki: Tá doendo?
Tsubasa: Não, tá é muito bom!
Misaki: (sorrindo) Que bom!

O negócio fica bastante intenso (agora é com você, desenhista!). No final Misaki sua de pingar e geme as pampas, Tsubasa sorri. Misaki  deita na cama parecendo muito cansado, Tsubasa olha para ele.

Tsubasa: Você gostou?
Misaki: Sim.

Os dois se abraçam e se beijam, ficam um tempo se olhando e sorrindo.

Tsubasa: Misaki-kun, eu também... (faz uma careta) ‘cê sabe...
Misaki: (sorrindo) Você também quer?
Tsubasa: É... (ri)

Misaki ser põe na posição, Tsubasa se prepara e começa, no início parece tudo bem, Misaki geme um pouco.

Tsubasa: Isso dói?
Misaki: Só um pouco, dá pra agüentar.
Tsubasa: Se tiver doendo muito me fala.
Misaki: Não se preocupa não, eu agüento.

A coisa fica mais intensa.

Misaki: (pensando, com os olhos arregalados e começando a suar)A dor tá aumentando muito!

Misaki começa a ter flashes do que aconteceu com o Hiei, protege a cabeça com os braços, começa a gemer bastante e depois a gritar.

Misaki: (chorando) Não dá mais! Pára! Pára, por favor!

Tsubasa pára tudo assustado e fica ajoelhado ao lado de Misaki que se senta na cama. Tsubasa abraça Misaki, que continua a chorar, colocando a cabeça dele em seu peito.

Tsubasa: (gaguejando) Eu não queria machucar você, desculpa.
Misaki: (parando de chorar) Você não me machucou, eu só fiquei com medo.
Tsubasa: Mas por que? Medo de que?
Misaki: (desencostando a cabeça do peito de Tsubasa) Não é nada, só fiquei assustado com a situação.
Tsubasa: Não faz assim, se abre comigo.
Misaki: (sorrindo) Não se preocupe, não é nada!
Tsubasa: Tem certeza?
Misaki: Claro! Não se preocupe.

Tsubasa olha preocupado para Misaki que continua sorrindo.

Tsubasa: (pensando) Não consigo deixar de achar que há algo errado.

 
Tomada do lado de fora, a porta se abre e Tsubasa sai seguido por Misaki.

Tsubasa: Então tá certo! A gente se vê na escola amanhã!
Misaki: Tá!

Tsubasa sai andando meio desolado sem olhar para trás, Misaki fica um tempo olhando depois fecha a porta.

 
No dia seguinte Misaki está entrando pelo portão da escola, nisso Tsubasa chega correndo chamando por ele.

Tsubasa: Oi, Misaki-kun! Como você está hoje?
Misaki: (olhando para baixo) Eu? Eu tô legal.
Tsubasa: Tem certeza? Não tá chateado com o que eu fiz ontem?
Misaki: (mais envergonhado) Mas você não fez nada de mais.
Tsubasa: Então está tudo bem. (pausa, fica olhando para a cara de Misaki) Acho melhor entrarmos, o sinal vai tocar! (ri)
Misaki: É, vamos entrar.

Os dois entram. Aparecem flashes de durante as aulas. No fim da aula Misaki sai da escola e Tsubasa aparece.

Tsubasa: Espera, Misaki-kun! Onde você vai com tanta pressa?
Misaki: Eu tenho que ir para casa, me desculpe.
Tsubasa: Tá certo então... Foi algo que eu fiz?
Misaki: Claro que não.

Tsubasa parou de andar, Misaki continuou andando.

Tsubasa: (pensando e andando para outra direção) Realmente você está estranho. Será que você não confia em mim para me dizer o que é?

Misaki anda meio cabisbaixo pelo caminho, uma sombra negra o segue.

Misaki: (pensando) Desculpe, Tsubasa-kun! Quando eu superar isso, tudo vai voltar a ser como antes.
Sombra: Por que pensa tanto nele?
Misaki: (assustado) Quem está aí? (olha para a direção da sombra)

O cara se revela, parece um ser humano, mas não é não, é alto de cabelo preto comprido, aparentando aqueles demônios de Yu Yu (aqueles bonitos).

Sombra: (olhando Misaki de cima a baixo) Você tem um espírito especial, qualquer demônio se sentiria atraído por ele!
Misaki: (mais assustado) Do que está falando?
Sombra: (sorrindo maliciosamente) Vou devorar seu espírito por inteiro!
Misaki: (transpirando) O que??
Sombra: (aproximando-se) Isso mesmo, vou devorar a sua alma!
Misaki: (gritando) Não se aproxime! (vira-se para correr)

O demônio estende espécies de tentáculos das costas e captura Misaki que fica desesperado, muito mesmo.

Misaki: (gritando desesperado) Me solta!!! O que quer de mim?
Sombra: (rindo) Eu já falei! Agora fique quieto enquanto eu termino!
Misaki: (chorando) Não, por favor!!
Sombra: Não adianta implorar, eu não vou mudar de idéia.

O demônio solta uma espécie de corrente elétrica pelos tentáculos (isso deve doer muito!), Misaki sofreu à beça.

Sombra: (rindo) Esse seu sofrimento é como um delicioso aperitivo antes do prato principal!

Nem bem terminou de falar algo muito rápido passa por ele e lhe fere o rosto, quando olha para o lado vê Hiei em pé em cima de uma árvore.

Sombra: Quem é você?
Hiei: Solte-o!
Sombra: De que jeito vai me obrigar?
Hiei: Quer mesmo saber?

Hiei salta na velocidade costumeira e corta os tentáculos com sua espada, Misaki cai no chão gemendo. Hiei luta com o demônio e vence.

Hiei: (se aproximando de Misaki) Você está bem?
Misaki: (ainda no chão) Você?!
Hiei: (estendendo a mão) Tenha calma, eu não cometo o mesmo erro duas vezes.

Misaki aceita a ajuda receoso, depois que ele se levanta Hiei vira de costas.

Hiei: (olhando para trás) Eu não sei o porquê disso tudo, espero que um dia você possa me perdoar...

Hiei some rapidinho, Misaki fica com cara de quem não entendeu nada.

 
Hiei está a beira de um penhasco, surge Kurama.

Kurama: (colocando a mão no ombro de Hiei) Está se sentindo melhor?
Hiei: (aparentando tristeza) Não!
Kurama abraça Hiei e acaricia seus cabelos.

FIM

De volta a HP de Fanfics
De volta a HP principal do Tsubasa Fanclub
This page hosted by Get your own Free Homepage